quinta-feira, 20 de junho de 2013

Interruptor...

Hoje tive um pesadelo, sonhei com um quarto escuro,
Eu não sabia onde estava o interruptor,
E nem poderia procurá-lo, o quarto estava lotado de caixas empoeiradas.
Quase não me cabia lá dentro.

Ah lembranças... Lembranças que me amarram ao passado,
Que perfazem o caminho de volta a você...
E que imploram por um pedido de desculpa.

Não há motivos para pedir perdão,
Nada foi renunciado, abandonado ou perdido...
Você não fracassou.
Tudo foi, absolutamente, calculado para ser, simplesmente, deixado de lado.

Daqui a pouco a gente arruma essa bagunça e tudo fica bem.
De pouco em pouco a gente tira para fora essas caixas...

O outro é o que mais importa,
Tira essa mochila das costas, descansa um pouco.
Para de se cobrar, os outros não sabem e nem devem saber.

Se tivermos que resolver algo, vamos em frente!
Se voltar ao passado é a forma de abraçar o presente,
Eu só posso dizer: ...é bom ver você de novo.


Quem sabe assim a gente não acha o interruptor?

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