Nada machuca mais um poeta do que,
a certeza de que sua poesia
não alivia mais a sua dor.
Como um
anestésico que,
depois de
repetidas doses não surte nenhum efeito.
As
palavras se esvaem, se enrolam e se confundem,
incapacitadas de traduzir o seu sofrimento.
Só nos resta uma pequena lágrima que,
surge na
ferida da alma
e escorre pela face pálida e entristecida.
Carrega consigo um turbilhão de pensamentos e
conclusões,
e toca o
chão com a mesma intensidade que
a de uma alma
jogada de um penhasco.
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