Aqui, em algum momento.
Olá, meu caro amigo, como vai?
Ouvi dizer que seus dias tem sido difíceis, que a vida tem exigido muito dessa
sua coragem e determinação. Queria poder dizer que vai passar e que daqui a
pouco tudo fica bem, desculpe, mas não posso.
A vida também tem sido cruel
comigo.
Meu relógio parou e há muito
perdi o ritmo, queria tanto poder te contar e explicar tudo isso, você saberia
o que me dizer e me faria criar esperança. Preciso da sua experiência, dos seus
anos de vida, da sua coragem em me olhar nos olhos e perguntar-me o que houve,
prometo que não há segundas ou terceiras intenções em tudo isso, é só uma
conversa franca de amigo.
Há muitas coisas acontecendo do
lado de cá.
Preciso da sua fé.
Queria te contar coisas que
essas linhas não sabem escrever, que mensagens não contam e que sorrisos
disfarçam.
Eu prometo que, depois de
desabafar tudo isso, escuto você com atenção e, então, terei uma palavra de ânimo.
Da sua amiga,
P.S.: Tem gente que vê
tempestade em copo d’água e, tem gente que vê tempestade e finge que é copo d’água.
Eu, particularmente, tenho pavor de adivinho.
D. Andrade
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