Saudade
de brincar de executiva rica em quanto comia macarrão instantâneo na mesa da
cozinha, de brincar que as almofadas eram tesouros e seriam roubados em breve, de
rir até tarde da noite e ouvir a respiração de vocês em quanto dormiam.
Saudade
de ter amores inalcançáveis, de ver você se gabando de coisas bobas que fez.
Saudade de chorar por amor, de achar que a vida acabaria no amanhã, por que você
teria ido embora.
Saudade
do sorriso que, por tantas vezes, foi o meu chão.
Saudade
de “matar a aula” na sala ao lado, de folhear os livros da biblioteca, de ser
intrigada da minha futura grande amiga e depois fazer as pazes com pirulitos.
Saudade
de ser revolucionária e, principalmente, eufórica em tudo.
Saudade
de ouvir musica nova e ver clip velho no computador da escola, de tirar foto
feia, de dizer que ia estudar e terminar assistindo filme, de ir à sua casa
todas as tardes, de ler um livro novo e ti contar a história por inteiro. Saudade
até das suas confusões amorosas.
Saudade
de conversar besteira e se sentir gente grande, de merendar em casa no
intervalo da escola, saudade de todas aquelas brincadeiras estúpidas que me
arrancavam os sorrisos mais sinceros.
Saudade
de estudar o dia todo com você, de rir á toa, de extraviar doses de coragem nos
trabalhos de física, de ler contos novos ao seu lado, de fazer análises loucas
e verdadeiras sobre a vida. Saudade de todos os bons e maus momentos vividos ao
seu lado.
Saudade
de merendar o salgado da Tia, enquanto conversávamos e, desacreditar e sorrir
sem saber o que o futuro nos prometia. Aqueles quinze minutos deixaram eternas
saudades.
Saudade
de ter morado seis meses com você e ter dividido tantos sorrisos e tantas experiências.
Saudade
de quando eu nem ti conhecia, de quando você era uma incógnita, e hoje, depois
de você ter me surpreendido com tamanha personalidade, tenho ainda mais
saudade.
Saudade
de ler meus textos para você e ouvir perguntas que desejo que sejam feitas e te dar respostas vagas. Saudade de você.
Saudade
da nossa certeza que você era feliz.
Ah!
Saudade...
P.S.: Obrigada por me dar um leque de saudades e,
principalmente, por ter me ensinado que as coisas “erradas” só deixam saudade
quando são feitas com as pessoas certas.
Eu disse a mim mesmo que não iria comentar para não parecer que só eu leio, mas não resisti. Estou trancado na faculdade porque tem uma chuva torrencial lá fora e decidi ler seu blog para passar o tempo de forma agradável. Nao resisto, tenho que comentar e dizer que o texto está incrível e que a cada dia você melhora. Abraço, Debrita.
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